Engenharia Têxtil da UFSC participa de encontro de aproximação entre universidades e indústria

24/03/2020 15:16

O curso de Engenharia Têxtil, representado pelos docentes Catia Rosana Lange de Aguiar, Andrea Cristiane Krause Bierhalz, Fernanda Steffens e Fernando Ribeiro Oliveira, participou de um encontro, no dia 12/3, na empresa Karsten.

A iniciativa foi organizada pelo Santa Catarina Moda e Cultura (SCMC) com o objetivo de fortalecer o contato entre o setor produtivo têxtil local com as universidades. Além da UFSC, foram convidadas ainda outras nove instituições de ensino superior.

Na ocasião, profissionais da indústria e pesquisadores tiveram a oportunidade de compartilhar desafios e propor soluções frente às demandas de um mercado cada vez mais competitivo.

 

(Camila Collato/Comitê de Comunicação UFSC Blumenau)

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Estudantes desenvolvem protótipo de carda para nãotecidos

18/11/2019 18:53

Estudantes da disciplina de Tecnologia de Nãotecidos, semestre 2019/2, receberam, no início do semestre, uma proposta um tanto inusitada: apresentar um protótipo de uma carda para a formação de nãotecidos. A proposta contou ainda com a participação do estudante de pós-graduação, Eduardo Volkart da Rosa, do Mestrado em Engenharia Têxtil do Campus Blumenau da UFSC.

Cada equipe fez o estudo detalhado do funcionamento mecânico da máquina, optando assim pelos materiais e pela melhor forma de confecção da carda. A Equipe 1 realizou seu projeto a partir de materiais recicláveis. Já a Equipe 2 fez uso de uma impressora 3D para a a fabricação e a Equipe 3 utilizou madeira.

Uma breve entrevista com os representantes da cada grupo foi realizada para compreender melhor este processo. Leia abaixo:

Representantes das equipes

Equipe 01 (materiais recicláveis): Joana Feltrin Nascimento

Equipe 02 (impressão 3D): Diogo Guimarães da Silva

Equipe 03 (madeira): Lucas Vasselai

1. Como se deu processo de confecção do equipamento?

Equipe 01: Para a confecção do protótipo da carda fizemos, primeiramente, a redução de algumas medidas de uma carda que retiramos da literatura. Com isso pode-se construir os cilindros com as medidas calculadas e fazer toda a construção das bases, dos eixos e das polias.

Equipe 02: No início, por meio de discussão levantamos quais recursos a gente teria em mãos e uma sequência de etapas para atingir nosso objetivo, que era a confecção da carda.

Equipe 03: Inicialmente realizaram-se pesquisas de cardas manuais para que pudéssemos utilizar de inspiração. Após esta pesquisa e a escolha do modelo base, foi feito o desenho de como seria o nosso projeto ideal para que assim pudéssemos definir as dimensões para então comprar a matéria-prima. Após definir todos os parâmetros, foi comprada a matéria-prima necessária e necessitou-se do auxílio de profissionais para a modelagem e a montagem da carda.

2. O que balizou a escolha do material utilizado?

Equipe 01: O nosso protótipo foi feito de papelão com eixos de madeira e os cilindros foram alguns de papelão e outros de papel. A escolha para a construção deste protótipo se deu pelo fato de termos estes materiais disponíveis em casa. Porém, a ideia do nosso projeto era fazer um protótipo com cilindros de canos PVC, pois são mais baratos que a madeira; os eixos seriam de metal, porque devem ser resistentes; as polias de polímero, justamente pelo preço mais em conta do que as polias metálicas; a correia de borracha; e as bases/laterais de madeira, por ser mais apresentável.

Equipe 02:  Utilizando conhecimentos de outras disciplinas, dentro da área de mecânica principalmente, como desenho técnico foram aplicados para desenvolver o projeto tanto no papel quanto em software adequados para simulação, onde projetamos o nosso modelo de carda. Com a utilização de softwares específicos e dos desenhos elaborados, passamos a imprimir as peças com as impressoras 3D do LabCTI, que nos deram um grande suporte nesse processo de desenvolvimento. Feita impressão dos componentes da carda foi realizada a montagem da mesma.

Equipe 03: A escolha do material utilizado deu-se através da percepção de que seria necessário um material resistente, que tornasse o projeto da carda funcional e que fosse facilmente encontrado para compra e de custo acessível.

3. Quais as vantagens de um projeto desta natureza para o processo de formação enquanto engenheiros têxteis?

Equipe 01: A maior vantagem em relação à este projeto foi entender o funcionamento da máquina e o processo de formação de uma manta de nãotecido e, através disso, foi possível perceber o quão complexo é o universo têxtil. Este projeto proporcionou entender mais a fundo quanto os parâmetros mecânicos de uma máquina influenciam no produto final e o quão importante é saber pelo menos o mínimo sobre os maquinários de uma empresa têxtil.

Equipe 02: Ao final do trabalho o grupo levantou vários pontos como a variedade de conhecimentos que foi necessária para o desenvolvimento do projeto, as dificuldades de enfrentar um projeto tão desafiador como esse e por fim a introdução a áreas que futuramente teremos que enfrentar como engenheiros têxteis e que não estão tão difundidas em matérias no nosso curso.

Equipe 03: O projeto foi de suma importância pois através deste podemos entender melhor o funcionamento do principal maquinário responsável pela formação de nãotecidos. Além disto, pode-se aplicar conhecimentos interdisciplinares durante o desenvolvimento, fazendo-nos perceber a importância de todas as matérias da grade curricular para a nossa formação e que é extremamente importante que saibamos interligar os conhecimentos adquiridos em cada uma destas para tornarmos profissionais capacitados.

(Camila Collato/Comitê de Comunicação UFSC Blumenau)

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Estudante do curso de Engenharia Têxtil da UFSC vence Prêmio Profissional do Futuro e estagiará na Universidade Politécnica de Catalunya

03/06/2019 15:15

Jéssica Jenifer Sornas, 25 anos, formanda 2019/1 pela Universidade Federal de Santa Catarina é a vencedora do Prêmio Sinditêxtil-SP Profissional do Futuro. O concurso irá levar a engenheira têxtil para um estágio na conceituada Universidade Politécnica de Catalunya (UPC), na Espanha e promover uma visita guiada na maior feira de máquinas têxteis do mundo, a ITMA.

O Prêmio é uma iniciativa para fortalecer a imagem do setor têxtil como portador de futuro, incentivar e atrair estudantes para a área, além de apoiar e reconhecer talentos genuínos. Nesta primeira edição do Prêmio, os professores selecionaram de um a dois recém-formados ou do último ano, em seis faculdades de engenharia têxtil ou similar, de quatro estados brasileiros.

O setor têxtil, especialmente o desenvolvimento e produção de insumos (fios, fibras, tecidos) é altamente tecnológico. Tecidos inteligentes, tecidos técnicos, beneficiamentos que agregam tratamentos, além de wearables, necessitam de profissionais muito qualificados” declara Luiz Arthur Pacheco, presidente do Sinditêxtil.

A ganhadora passará por estágio de um mês na UPC, campus de Terrassa, onde terá a oportunidade de conhecer as mais avançadas tecnologias para soluções de processos e desenvolvimento de produtos, com enfoque em sustentabilidade e tratamento de resíduos. “Desde os nove anos de idade sempre quis ser engenheira, não especificamente têxtil, mas quando comecei a conhecer a grandeza desse mundo, me apaixonei. Estou muito feliz e orgulhosa. Esse resultado demonstra a qualidade do curso de Engenharia Têxtil da UFSC”, afirma Jéssica.

O Prêmio Profissional do Futuro conta com o apoio de várias empresas que entendem nesta ação um incentivo do setor têxtil para que jovens continuem a buscar conhecimento e formação na área, que é muito promissora.

As patrocinadoras do Prêmio Sinditêxtil-SP são: Adatex, Associação Brasileira dos Técnicos Têxteis (ABTT), Castanhal, Fios Têxteis H Marin, Golden Technology, Paramount Têxteis, Perfeito Acessórios de Moda, Santista Workwear.

  • Saiba mais sobre o Prêmio Sinditêxtil-SP Profissional do Futuro no site da iniciativa.

Sobre o Sinditêxtil-SP

Fundado na década de 30, o Sinditêxtil-SP tem como principal missão coordenar, fortalecer e representar legalmente a Cadeia Produtiva Têxtil; do cultivo do algodão, matérias-primas sintéticas, fibras têxteis, fiações, até tecelagens, tinturarias e estamparias, no Estado de São Paulo.

Sobre a Universidade Politécnica de Catalunya

Fundada em 1971, a Universidade Politécnica de Catalunya tem como especialidade cursos em engenharia e busca excelência em seus estudos, para isso conta com convênios com instituições educações e Entidades de vários países.  A UPC possui uma estrutura com mais de 30 mil alunos, 20 centros docentes, 52 patentes registradas por ano e 234 programas de formação permanente.

(Fonte: Assessoria do Sinditêxtil-SP/Ligia Santos)

Tags: engenhariaprêmiotêxtil

Engenharia Têxtil da UFSC obtém conceito “Muito Bom” em avaliação de reconhecimento

08/04/2019 18:09

O curso de graduação em Engenharia Têxtil passou pela avaliação de reconhecimento pela comissão do MEC/Inep, nos dias 27 e 28 de março de 2019.

Após verificar o projeto pedagógico de curso, a qualificação do corpo docente, as instalações físicas e de dialogar com estudantes do curso, a comissão chegou ao parecer final no qual conferiu Conceito 4 (muito bom).

Sobre a graduação

O Engenheiro Têxtil da UFSC graduado está capacitado para atuar em toda cadeia produtiva do setor, desde as áreas de fiação, tecelagem, malharia, tecido não tecido, confecção e beneficiamento, até acabamentos especiais para artigos tecnológicos com funções diversas. Tem como constante desafio desenvolver produtos que atendam às exigências e necessidades dos consumidores e que apresentem diferenciais de produtos e de mercado.

Os segmentos de atuação do profissional incluem indústrias têxteis e de insumos para processos e produtos (matérias-primas, embalagens, equipamentos, aditivos e têxteis técnicos), empresas de serviços, órgãos e empresas públicas e de ensino, onde pode exercer atividades nas áreas de produção e processos, garantia da qualidade, pesquisa e desenvolvimento, projetos, comercial e marketing da área têxtil.

O curso da Universidade Federal de Santa Catarina – Campus Blumenau, proporciona uma formação generalista com conteúdos que vão além da Engenharia, como física, química e matemática; mas também atua com disciplinas de materiais, biotecnologia, nanotecnologia e outras que abordem temas sobre o processo produtivo têxtil e relacionados com ciências do ambiente, administração, economia, empreendedorismo e inovação.

Tags: avaliaçãoconceitoengenhariatêxtil
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