Estudante do curso de Engenharia Têxtil da UFSC vence Prêmio Profissional do Futuro e estagiará na Universidade Politécnica de Catalunya

03/06/2019 15:15

Jéssica Jenifer Sornas, 25 anos, formanda 2019/1 pela Universidade Federal de Santa Catarina é a vencedora do Prêmio Sinditêxtil-SP Profissional do Futuro. O concurso irá levar a engenheira têxtil para um estágio na conceituada Universidade Politécnica de Catalunya (UPC), na Espanha e promover uma visita guiada na maior feira de máquinas têxteis do mundo, a ITMA.

O Prêmio é uma iniciativa para fortalecer a imagem do setor têxtil como portador de futuro, incentivar e atrair estudantes para a área, além de apoiar e reconhecer talentos genuínos. Nesta primeira edição do Prêmio, os professores selecionaram de um a dois recém-formados ou do último ano, em seis faculdades de engenharia têxtil ou similar, de quatro estados brasileiros.

O setor têxtil, especialmente o desenvolvimento e produção de insumos (fios, fibras, tecidos) é altamente tecnológico. Tecidos inteligentes, tecidos técnicos, beneficiamentos que agregam tratamentos, além de wearables, necessitam de profissionais muito qualificados” declara Luiz Arthur Pacheco, presidente do Sinditêxtil.

A ganhadora passará por estágio de um mês na UPC, campus de Terrassa, onde terá a oportunidade de conhecer as mais avançadas tecnologias para soluções de processos e desenvolvimento de produtos, com enfoque em sustentabilidade e tratamento de resíduos. “Desde os nove anos de idade sempre quis ser engenheira, não especificamente têxtil, mas quando comecei a conhecer a grandeza desse mundo, me apaixonei. Estou muito feliz e orgulhosa. Esse resultado demonstra a qualidade do curso de Engenharia Têxtil da UFSC”, afirma Jéssica.

O Prêmio Profissional do Futuro conta com o apoio de várias empresas que entendem nesta ação um incentivo do setor têxtil para que jovens continuem a buscar conhecimento e formação na área, que é muito promissora.

As patrocinadoras do Prêmio Sinditêxtil-SP são: Adatex, Associação Brasileira dos Técnicos Têxteis (ABTT), Castanhal, Fios Têxteis H Marin, Golden Technology, Paramount Têxteis, Perfeito Acessórios de Moda, Santista Workwear.

  • Saiba mais sobre o Prêmio Sinditêxtil-SP Profissional do Futuro no site da iniciativa.

Sobre o Sinditêxtil-SP

Fundado na década de 30, o Sinditêxtil-SP tem como principal missão coordenar, fortalecer e representar legalmente a Cadeia Produtiva Têxtil; do cultivo do algodão, matérias-primas sintéticas, fibras têxteis, fiações, até tecelagens, tinturarias e estamparias, no Estado de São Paulo.

Sobre a Universidade Politécnica de Catalunya

Fundada em 1971, a Universidade Politécnica de Catalunya tem como especialidade cursos em engenharia e busca excelência em seus estudos, para isso conta com convênios com instituições educações e Entidades de vários países.  A UPC possui uma estrutura com mais de 30 mil alunos, 20 centros docentes, 52 patentes registradas por ano e 234 programas de formação permanente.

(Fonte: Assessoria do Sinditêxtil-SP/Ligia Santos)

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Graduando de Engenharia Têxtil é premiado em concurso de inovação e viaja ao Vale do Silício/EUA

29/11/2018 17:41

Há muitas décadas que Vale do Silício, nos Estados Unidos, é considerado a Meca daqueles que buscam inovação e tecnologia. Para quem ainda está na graduação, uma ideia inovadora bem orientada pode ser o começo de uma startup de sucesso nos moldes de Google, Facebook, entre tantas outras sediadas na Califórnia. Com esse espírito determinado o estudante Renato Poli Mari, do curso de Engenharia Têxtil da UFSC Blumenau, participou do Concurso Universitário de Negócios Inovadores, promovido pelo SEBRAE/SC. “Quando eu decidi participar do concurso eu disse aos meus professores orientadores que era para ganhar”, revelou o estudante que levou, no dia 15 de setembro, um dos cinco troféus de Melhor Pitch de Negócio da edição 2018.

O projeto “Palmilha tecnológica para corredores de rua – Fastpace“, desenvolvido sob orientação dos professores Jose Alexandre Borges do Valle e Rita de Cássia Siqueira Curto Valle, rendeu ao aluno uma viagem aos Estados Unidos, no dia 27 de outubro, com os demais vencedores da competição. O grupo teve a oportunidade de conhecer as instalações de empresas como Nvidia, Google, Facebook, Autodesk, além do campus da Universidade de Stanford. Quando questionado sobre o que mais chamou sua atenção durante as visitas, Renato afirma que “praticamente todas as empresas possuem sua estrutura focada no funcionário. Não há horários fixos, cada um faz sua rotina, pois eles são cobrados por metas”. Apesar de parecer o ambiente de trabalho perfeito, ele também destaca a alta cobrança das organizações: “a pressão é muito grande por estar em uma startup de sucesso. Você sempre tem que estar mostrando resultados. Os próprios gestores explicaram que as metas fixadas são impossíveis. Por isso eles esperam que sejam cumpridas em índices que variam de 60 a 70%”.

Ainda segundo o estudante, a aprendizagem no decorrer  do desenvolvimento do projeto trouxe ganhos para além da premiação em si, oportunizando experiências de trabalho em equipe e a ampliação do leque de aplicação dos conhecimentos da graduação. “Foi muito importante contar com o apoio de todo o time, além dos professores, da Letícia Brito de Souza (EMT/UFSC/BNU), da Edna Regina Evaristo (ETX/UFSC/BNU), que também ganhou o prêmio em 2016, e da Dinnye Caroline dos Santos (ETX/UFSC/BNU)”.

Startup a caminho – com o apoio da família e de um sócio, Renato Poli Mari agora quer fomentar novas criações por meio da startup Nanoplus. Atualmente a empresa já propõe soluções para a companhia da família que atua no ramo calçadista e a proposta é expandir a atuação. “Não é só porque o mundo hoje é digital que a engenharia têxtil vai ficar para trás. Nós temos condições de criar produtos e soluções de qualidade”, reafirmou o estudante.

Veja fotos da premiação e da viagem

(Comunicação UFSC Blumenau)

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